ACM de volta ao poder: Neto bate Pelegrino e é eleito novo prefeito de Salvador
Membro
de uma das mais tradicionais famílias políticas do Brasil, ACM Neto
(DEM) conquistou pela primeira vez o cargo à Prefeitura de Salvador, ao
vencer neste domingo seu rival, Nelson Pelegrino (PT), com 53,81% dos
votos contra 46,19% do petista.
A eleição de ACM Neto significa a volta ao poder de uma das principais famílias políticas do Brasil volta ao poder na Bahia e o retorno simbólico do “carlismo” à vida política do Estado. A vitória do democrata em uma das principais capitais do país confere ainda uma sobrevida ao DEM (o antigo PFL), que vem perdendo espaço a cada sufrágio.
Advogado de formação, o democrata é o herdeiro político de seu avô, Antônio Carlos Magalhães, falecido em 2007, uma das principais figuras políticas do Brasil no século XX. A formação política de ACM Neto vem das reuniões familiares e das campanhas de parentes, como de seu avô e de seu tio Luís Eduardo Magalhães, morto em 1998, como a principal esperança do velho ACM para a continuação de seu legado.
O prefeito eleito de Salvador foi iniciado na administração pública em 1999 como secretário estadual de Educação no governo César Borges, um dos braços direitos de ACM. Eleito deputado federal em 2002 ainda pelo PFL, ACM Neto ganhou projeção nacional pela sua atuação na CPI dos Correios, que investigou o escândalo do mensalão, quando se tornou uma das principais figuras da oposição no Congresso.
Candidato derrotado ainda no primeiro turno da disputa pela Prefeitura de Salvador em 2008, o democrata iniciou a campanha eleitoral de 2012 como franco favorito, liderando todas as pesquisas de intenção de voto desde o início. Contudo, já no primeiro turno ficou evidente a polarização entre a sua candidatura e a do petista Nelson Pelegrino. A querela rendeu acusações e ataques de ambos os lados, tornando a corrida eleitoral soteropolitana uma das mais baixas e escandalosas do país.
Na reta final do primeiro turno, ACM Neto viu o rival avançar nos levantamentos dos institutos de pesquisa, terminando a última amostra na liderança. As urnas, entretanto, registraram uma vitória apertada do democrata, por uma diferença de pouco mais de 5.000 votos: 40,17% a 39,73%. A divisão dos votos se refletiu em um curioso mapa eleitoral em Salvador, onde os colégios eleitorais mais ricos – próximos ao mar – votaram em peso no democrata, enquanto os mais pobres e afastados escolheram o petista.
O segundo turno ficou marcado por um racha na terceira força política do município, a candidatura do ex-prefeito Mário Kertész (PMDB), que teve pouco mais de 10% dos votos válidos no primeiro turno. Enquanto o diretório municipal do partido aliado da presidenta Dilma Rousseff no plano federal, liderado por Geddel Vieira de Lima, apoiou ACM Neto, Kertész declarou voto em Pelegrino. O resultado mostra que o democrata teve maior sucesso que o seu adversário na disputa pelos eleitores do peemedebista, que foram determinantes para a sua vitória.
A eleição de ACM Neto significa a volta ao poder de uma das principais famílias políticas do Brasil volta ao poder na Bahia e o retorno simbólico do “carlismo” à vida política do Estado. A vitória do democrata em uma das principais capitais do país confere ainda uma sobrevida ao DEM (o antigo PFL), que vem perdendo espaço a cada sufrágio.
Advogado de formação, o democrata é o herdeiro político de seu avô, Antônio Carlos Magalhães, falecido em 2007, uma das principais figuras políticas do Brasil no século XX. A formação política de ACM Neto vem das reuniões familiares e das campanhas de parentes, como de seu avô e de seu tio Luís Eduardo Magalhães, morto em 1998, como a principal esperança do velho ACM para a continuação de seu legado.
O prefeito eleito de Salvador foi iniciado na administração pública em 1999 como secretário estadual de Educação no governo César Borges, um dos braços direitos de ACM. Eleito deputado federal em 2002 ainda pelo PFL, ACM Neto ganhou projeção nacional pela sua atuação na CPI dos Correios, que investigou o escândalo do mensalão, quando se tornou uma das principais figuras da oposição no Congresso.
Candidato derrotado ainda no primeiro turno da disputa pela Prefeitura de Salvador em 2008, o democrata iniciou a campanha eleitoral de 2012 como franco favorito, liderando todas as pesquisas de intenção de voto desde o início. Contudo, já no primeiro turno ficou evidente a polarização entre a sua candidatura e a do petista Nelson Pelegrino. A querela rendeu acusações e ataques de ambos os lados, tornando a corrida eleitoral soteropolitana uma das mais baixas e escandalosas do país.
Na reta final do primeiro turno, ACM Neto viu o rival avançar nos levantamentos dos institutos de pesquisa, terminando a última amostra na liderança. As urnas, entretanto, registraram uma vitória apertada do democrata, por uma diferença de pouco mais de 5.000 votos: 40,17% a 39,73%. A divisão dos votos se refletiu em um curioso mapa eleitoral em Salvador, onde os colégios eleitorais mais ricos – próximos ao mar – votaram em peso no democrata, enquanto os mais pobres e afastados escolheram o petista.
O segundo turno ficou marcado por um racha na terceira força política do município, a candidatura do ex-prefeito Mário Kertész (PMDB), que teve pouco mais de 10% dos votos válidos no primeiro turno. Enquanto o diretório municipal do partido aliado da presidenta Dilma Rousseff no plano federal, liderado por Geddel Vieira de Lima, apoiou ACM Neto, Kertész declarou voto em Pelegrino. O resultado mostra que o democrata teve maior sucesso que o seu adversário na disputa pelos eleitores do peemedebista, que foram determinantes para a sua vitória.
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