Suspeitas de uso de ondas HAARP: Ciclone "Sandy" deixa 15 mortos nos EUA e 1 no Canadá

A vida imita a ficção ou vice-versa? As ondas HAARP, tema do livro de ficção científica Blindfolded, de J. Marins (Ed. Novo Século) volta à tona com trágico evento nos Estados Unidos

Caminhonete sofre para passar pela inundação causada pelas fortes ondas em Southampton, Nova York.
O estado de Nova York é o que acumula mais mortes (sete) após as duas registradas durante a madrugada desta terça-feira em Long Island, enquanto outras três aconteceram em Nova Jersey, onde o furacão tocou terra.
A maioria das mortes ocorreu pela queda de árvores sobre automóveis ou casas, segundo as autoridades.
Uma das vítimas aconteceu no Canadá, onde uma mulher faleceu após ser atingida por um cartaz que foi levado com o vento.
"Sandy", quando ainda era um furacão, causou cerca de 60 mortes nos últimos dias em sua passagem por vários países do Caribe.

No inicio da noite de ontém, o Centro Nacional de Furacões dos EUA rebaixou a classificação do fenômeno de "furacão" para "ciclone pós-tropical" - o que significa que ele deixou de ser impulsionado por temperaturas quentes. Sandy deve afetar cerca de 60 milhões de pessoas, segundo a emissora CNN.

Nova York


Com o maior número de mortos, a cidade passa por uma das maiores destruições provocadas por um fenômeno natural, que inundou as regiões mais baixas da ilha de Manhattan. Ao menos 500 mil casas estão sem erneria elétrica.

No Queens, subúrbio nova-iorquino, um grande incêndio destruiu cerca de 50 casas no bairro de Breezy Point, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Nenhuma morte foi registrada até o momento e agentes tentam controlar o fogo, que começou na noite de segunda-feira.

Todos os aeroportos da região de Nova York - JFK, La Guardia e Newark - foram fechados. O metrô e o túnel que liga a ilha de Manhattan ao Brooklyn foram invadidos pelas águas. Todas as pontes da cidade ao leste foram fechadas e túneis foram bloqueados.

A Autoridade Metropolitana de Transportes (MTA, em inglês) disse que é o pior desastre da história do metrô da cidade, que tem 108 anos. Pelo menos sete túneis na região do East River estão completamente inundados. Outras duas linhas perderam a energia e seis garagens de ônibus foram atingidas.

Perigo em usina nuclear

A Exelon Corp declarou "alerta" em sua usina nuclear Oyster Creek, em Nova Jersey, devido a um aumento recorde do nível das águas, informou a Comissão Reguladora Nuclear dos EUA (NRC), advertindo que a mais antiga usina em funcionamento do país pode ter que usar abastecimento de água de emergência para resfriar barras de combustível de urânio usadas.

O alerta --o segundo mais baixo dos quatro níveis de ação da NRC-- veio depois que os níveis de água na usina subiram mais de 2 metros, potencialmente afetando as bombas que circulam a água através da usina, afirmou um porta-voz da NRC, na segunda-feira.

Essas bombas não são essenciais, pois a indústria, de 43 anos, está fechada para reabastecimento planejado desde 22 de outubro. No entanto, um aumento maior poderia submergir o motor da bomba de água em funcionamento que é usada para arrefecer a água no tanque de combustível utilizado.

A Exelon disse em um comunicado que não havia perigo ao equipamento e nenhuma ameaça à saúde pública ou de segurança.

O incidente em Oyster Creek, que fica 95 quilômetros a leste de Filadélfia, na costa de Nova Jersey, ocorreu quando a tempestade Sandy atingiu o continente, à medida que a maior tempestade do Atlântico já registrada a atingir os EUA provocou ventos fortes e aumento do nível das águas, no maior teste à preparação de emergência do setor desde o desastre de Fukushima, no Japão, um ano e meio atrás.

Embora tais alertas sejam considerados eventos graves na indústria --com apenas cerca de uma dúzia de casos do tipo nos últimos quatro anos, de acordo com a NRC-- as águas da inundação devem recuar da usina após a maré alta, reduzindo o risco de uma ação de emergência .

Esperava-se que Sandy forçasse o fechamento de pelo menos duas outras usinas nucleares em Nova Jersey, embora a NRC tenha afirmado que nenhum dos outros reatores nucleares do país tinham sido fechados pela tempestade.

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