Obama e Bill Clinton defendem nova lei da saúde
O presidente dos EUA, Barack Obama, e o ex-presidente Bill Clinton
uniram forças para tentar explicar as complexidades da Lei de Saúde
Acessível e angariar apoio para a nova legislação, que enfrenta
resistência dos republicanos e ceticismo do público.
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Os dois líderes dividiram o palco durante uma conferência do Clinton
Global Initiative, em Nova York, na noite de terça-feira, uma semana
antes de a reforma nos seguros de saúde ter início sob a nova lei.
Clinton fez o papel de entrevistador, encorajando o presidente a
descrever os benefícios da lei.
Obama afirmou que o Partido Republicano lançou um esforço sem
precedentes para assustar e reduzir o incentivo para as pessoas terem
seguros de saúde. "Muitas pessoas não têm seguro de saúde e muitas
percebem que deveriam ter. Mas, vamos encarar isso, a discussão tem sido
um pouco política", declarou o presidente.
Os mecanismos da lei foram delineados por Obama, que explicou como
serão os novos mercados de seguros de saúde. Obama também respondeu às
críticas sobre o mandato do empregador - que deverá oferecer plano de
saúde aos funcionários - e sobre a exigência de que todos tenham seguro
ou enfrentarão penalidades.
"É aqui que muito da controvérsia e impopularidade surge, porque as
pessoas geralmente não querem ouvir 'você tem de ter seguro de saúde' e
os empregadores não querem ouvir 'você tem de dar plano de saúde para
seus funcionários'", disse Obama. "Mas, como uma sociedade, o que não
podemos dizer é 'você não tem responsabilidades, mas tem uma cobertura
garantida'", acrescentou.
Críticos da lei dizem que ela efetivamente é um novo imposto sobre
indivíduos e desencoraja os empregadores a fazer contratações. Por sua
parte, Clinton pediu que as pessoas apoiem a nova lei, dizendo que ela é
"um grande passo adiante para a América". Fonte: Dow Jones Newswires.
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