Mãe que teria doado bebê pela internet é presa
Um
bebê de dois meses foi encontrado pela Polícia Civil do Rio na noite
desta segunda-feira, 25, e entregue ao pai Johney Nulhia, de 24 anos. De
acordo com as investigações conjuntas das polícias do Rio e de Minas
Gerais, a mãe da criança, Renata Soares da Costa, 19 anos, que foi
presa, negociou a doação do filho pela internet. O bebê foi trazido de
Belo Horizonte por um casal de adolescentes de 17 e encontrado em Vila
Valqueire, na zona norte.
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No
sábado, 23, Nulhia acionou a polícia depois que Renata disse que o
filho deles tinha sido sequestrado por um casal de chineses e um homem
que falava português. Pela versão de Renata, o grupo teria colocado uma
arma nas costas dela e mandado que ela entregasse o menino sem olhar
para trás.
O delegado Eduardo Soares, da Delegacia
Antissequestro (DAS), informou que o recém-nascido foi encontrado graças
à ligação de um vizinho para o Disque-Denúncia. A adolescente de 17
anos que foi encontrada com a criança contou à polícia que Renata tinha
doado a criança para ela. Elas teriam feito contato por meio de um site
de adoção e trocado e-mails durante um mês. No último e-mail, Renata
avisou para a adolescente ter cuidado e não sair de casa porque o bebê
estava sendo procurado.
A jovem de 17 anos resolveu adotar
uma criança depois de ter tido um aborto espontâneo aos oito meses de
gravidez. No fim de semana, ela e o namorado foram até Belo Horizonte de
táxi pegar o bebê.
Johney Nulhia, pai do recém-nascido,
vai ficar com o filho. Ele disse que estava surpreso com a atitude de
Renata, pois ela não demonstrava ter depressão pós-parto e que o casal
estava bem.
A mãe está presa no Centro de Remanejamento do
Sistema Prisional (Ceresp) Centro-Sul, em Belo Horizonte, e responderá
por crime de subtração de incapaz. O casal de adolescentes foi
apreendido pela polícia fluminense e os dois serão indiciados por fato
análogo a subtração de incapaz para colocar em lar substituto. As
delegacias da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) e de Repressão aos
Crimes de Informática (DRCI) do Rio analisam o caso para apurar a origem
do site onde a negociação foi feita.
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