Cápsula Dragon se aproxima da ISS antes da manobra de acoplamento

A cápsula espacial Dragon lançada pela empresa americana SpaceX realizava nesta sexta-feira a aproximação final da Estação Espacial Internacional (ISS), antes do acoplamento ao laboratório de pesquisa orbital.
Às 10H30 GMT (7H30 de Brasília), a cápsula Dragon não tripulada estava a 240 metros da ISS e continuava com a aproximação, informou a Nasa.
Os astronautas a bordo da ISS esperam auxiliar na manobra com o uso do braço robótico da estação para que a cápsula seja acoplada ao módulo Harmony da ISS.
O acoplamento deve ser concluído às 15H20 GMT (12H20 de Brasília).
A nave espacial não tripulada que pertence ao bilionário Elon Musk foi a primeira lançada por uma empresa comercial rumo à plataforma orbital, algo que a Casa Branca e a SpaceX descreveram como uma "nova era" nos voos espaciais.

Baba na Lapa: um real ou um vale: Sem ônibus e sem aula, estudantes improvisam campo de futebol na Estação da Lapa

Sem trabalhar, rodoviários da empresa União passaram o tempo jogando dominó em frente à garagem


Três de cada lado, mais cinco de fora esperando a dupla. Cada partida dura dez minutos ou dois gols. Uma bola surrada e duas traves feitas de madeira e com rede (furada). No baba da Estação da Lapa, a bola só sai em lateral se subir o meio-fio, coisa de 30 centímetros. “Mas aí o cara tem que ser muito grosso, hein?”, provoca um dos idealizadores do jogo, o estudante Bruno Farias Cardoso, 17 anos.


Ontem pela manhã, o baba teve direito a bola surrada, traves de madeira e rede furada

Onde em dia comum passam 325 ônibus por hora, na manhã de ontem, quem reinava era a bola. Até mesmo a chuva deu uma trégua e facilitou a diversão.

Quando o motorista de um ônibus executivo – daqueles contratados pelos patrões para pegar os funcionários em casa – errou o caminho e desembocou no corredor do baba (o último da direita), teve que esperar a bola sair para passar. “Ô tio, logo por aqui?”, reclamou Bruno.  Os jogadores, a maioria em idade escolar, até tiveram aula, mas com as salas praticamente vazias devido à greve de ônibus, ganharam o aval dos pais para curtir o dia. “A Lapa é nossa”, reivindicou Lucas Freitas, 12, estudante do sexto ano na Escola Municipal Cosme de Farias. Ele vai para a aula todos os dias andando.

“Mas hoje não tem ônibus, então não tem escola”. No baba, todos eram moradores da invasão no Tororó. Enquanto sindicalistas e empresários não se resolvem quanto ao fim da greve dos rodoviários, eles curtem o campinho sem declives ou carros para perturbar a partida.

Guarda-chuvas para rebater o sol, tabuleiro, cubos para marcação de pontos, pedras do jogo... Tudo pronto para uma partida de dominó. Parados na porta da empresa União, na avenida Barros Reis, rodoviários faziam jus ao nome da companhia de transporte e, juntos, passavam o tempo enquanto a greve da categoria não passa.

Desde as 6h, motoristas e cobradores definem as peças da rodada em parceria e com muita descontração. “A depender do que a desembargadora decidir amanhã (hoje), a gente volta pra jogar dominó”, avisa o cobrador Gilberto, 46. Ele e o parceiro de jogo, o cobrador Moisés, 43, não levantam da mesa por nada. “Todos que entram são fracos. Senta aí você também para jogar”, convida.

A bronca de Gilberto só aparece quando algum jogador demora para lançar uma pedra. “Pô, assim a greve acaba e você não joga”, adverte. Mas a tensão logo se desfaz. Na outra dupla, o motorista Paulo, 24, e o cobrador Leandro da Silva, 26, tentam, mas não conseguem vencer as partidas. “É bom para passar o tempo. Se não estivesse aqui, ficaria em casa de boa, assistindo TV e descansando. Ainda não ganhei, mas espero a minha vez”, consola-se Leandro. “É melhor perder no jogo, a ficar olhando os carros passar o tempo todo. Alivia o estresse”, completa o humilde Paulo.

Descontração, zoeira, beijinho, cutucada, bronca; na mesa do jogo, vale tudo. Já na mesa de negociações... “Na outra batalha, estão em jogo os interesses das nossas famílias. A nossa luta é por elas, que nos dão total assistência nesse movimento.

ByeBye Brasil. Agora a Sul Americana e a Série A


Por favor, mandem embora: Gerley, Zé Roberto e mais uns quatro e tragam reforços.

Sai a escalação e vejo o time com Lomba, Fabinho, Titi, Donato e Gerley. Helder, Fahel, Gabriel, Magno, Ciro e Lulinha na frente. Deu um frio na espinha e veio aquela voz lá do fundo da consciência dizendo: putz, vai ser difícil até empatar. Mas como todo torcedor Tricolor, Porto Alegre nos traz a melhor recordação de minha vida, em termos de futebol. Então, bola pra frente.
Mas vamos analisar friamente esse time. Lomba é indiscutivelmente um dos melhores do Brasil. Donato e Titi formam uma boa dupla de zaga. Aí vem as laterais. Fabinho, um volante esforçado e um lateral improvisado, porque Coelho e Madson estão bichados. Gerley é o segundo reserva, já que Ávine não se recupera nunca e William Matheus também está bichado. Mas vamos lá.
Começa o jogo e a gente já tava tomando 2a1. Mas começamos com cara de quem ia assustar. E assustou. Uma enormidade de passes errados. Nem precisava do Grêmio do outro lado. Errávamos muitos passes de 2, 3 e 5 metros. Com isso nada dava certo. Gerley errava tudo, Fabinho não errava mas produzia pouco. Os dois volantes quase morriam em campo de tanto correr atrás (bem atrás) dos meias gremistas, os meias erravam todos os passes e o ataque não aparecia. De repente numa saída de bola, Lulinha dá a melhor assistência dele no jogo. Só que para o time adversário. O miserável do camisa 33 cruza, Titi para na marcação ainda na meia-lua e o atacante sulista abre o placar.
Tava no comecinho, tudo bem. Vai pra cima, Esquadrão! Que porra nenhuma. O time voltou a errar passes curtos, os meias não enfiavam uma bola sequer pra o ataque. Ciro saiu com a camisa limpa de campo. Só dava Grêmio e nenhuma esperança nos restava a não ser a mudança do time. Fim do desesperador 1º tempo.
Começa a segunda etapa e na subida do túnel o mesmo time que tomou um a zero. O pensamento é claro: Falcão gostou de tomar 1 e quer tomar só de 2 no jogo. Mesmo sem os dons proféticos dos rubronegros agourentos, falei a meu pai: “ele vai esperar tomar o segundo gol pra fazer a alteração, de novo”. Não deu outra. Numa pixotada genial de Gerley, um lance todo nosso, ele tenta cruzar na área e acerta o pé do zagueiro gremista. No contra ataque, pela lateral esquerda do próprio Gerley, cruzamento e gol do Grêmio.
E aí veio a grande alteração: Zé Roberto. O cara que ganha 200 mil por mês e a torcida passou a semana inteira, pedindo sua saída do time. Sai Magno, que nem havia entrado, e Lulinha para a entrada de Junior. Depois Ciro, que nada fez também (e de novo), saiu para Rafael mostrar que é um pouco melhor que o Ciro. Não convence, mas corre e aparece mais que o outro. Pra piorar os mais regulares dos nossos jogadores, perderam a cabeça e foram expulsos de forma infantil. E mesmo com 9 em campo o resultado não se alterou. Ces´t la vie.
Bora Baêa Minha Porra! Já tinha dito que não tava nem aí pra Copa do Brasil, desde antes do jogo contra a Portuguesa, e hoje serviu para mostrar que devemos nos concentrar apenas em uma competição de cada vez. Campeonato Baiano: missão cumprida. Brasileirão da Série A: em andamento. Vamos rezar pra o Departamento Médico liberar a galera, ver a saída do grande Donato e aprender com os erros de hoje. Que aliás, se colocados em lista, vira uma enciclopédia das grandes...
Mas nada de desespero. Não fizemos uma campanha horrorosa, nem vergonhosa na Copa do Brasil, como pintaram alguns radialistas. Tivemos uma queda de rendimento, desde o título baiano, e não jogamos nada contra o Grêmio, que por sinal, jogou muito hoje. Vamos pensar agora no São Paulo e lembrar que quem quer vida fácil, volta pra Série B.

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