Hoje é dia de bater em velho conhecido: Bahia pega Sport de Recife em Pituaçu

Em quatro partidas, apenas dois gols marcados. Falcão vai testar mais uma opção para o jogo de amanhã, às 16h, contra o Sport, em Pituaçu




Não perca as contas: Júnior, Ciro, Jones, Diego e Zé Roberto. Todos eles já tiveram uma oportunidade no ataque tricolor neste Brasileirão.
Em quatro partidas, apenas dois gols marcados. Falcão vai testar mais uma opção para o jogo de amanhã, às 16h, contra o Sport, em Pituaçu.
Elias foi o escolhido. Quem? Contratado junto ao Resende, o atacante de 25 anos faz a estreia com a camisa tricolor.
Destaque do treino coletivo, quando marcou um gol e deu uma assistência para Júnior, o atacante garante estar tranquilo, mesmo com a zona de rebaixamento (o Bahia é 17º).
“Estou muito confiante com essa chance. Posso sentir a falta de ritmo de jogo, mas isso não será problema. Estou preparado”, afirma, convicto do que precisa para cair no gosto do torcedor. “Primeiro quero a vitória, mas se o gol aparecer será importante pra ganhar mais confiança”.
Apesar de ser um camisa 9 de origem, Elias admite a possibilidade de atuar um pouco mais longe da área devido à presença de Júnior. “Serei o cara que vai buscar um pouco mais o jogo, com Júnior preso entre os zagueiros. Posso fazer isso sem problemas”, analisa.
Mesmo com as evidências, o técnico Falcão fez mistério em relação à utilização de Elias no time titular. No entanto, ele espera uma boa participação do jogador contra o Sport.
“Espero que ele possa contribuir. Ele certamente estaria no jogo contra o Vasco, se estivesse regularizado”, disse o treinador, para depois elogiar. “Ele demonstrou alguma qualidade nos treinamentos, mas treino é treino. Só treino não escala. Às vezes, você faz grandes treinos e não consegue jogar”, fez a ressalva.
Histórico
Elias construiu a carreira no futebol carioca. Antes do Resende, passou por Sampaio Corrêa e Madureira, todos do Rio. Em 2012, disputou o prêmio de melhor atacante do estadual com Vagner Love, do Flamengo, e Wellington Nem, do Fluminense. Ficou em terceiro. Quando tinha 21 anos, chegou a largar o futebol para trabalhar como ajudante em uma usina de açúcar em Campos do Goytacazes, sua cidade natal, no Rio.
“Estou muito feliz com essa chance. Lutei muito para chegar até aqui e quero agarrar a oportunidade. Estou ansioso para encontrar com a torcida do Bahia em Pituaçu. Espero corresponder com uma ótima atuação”, projeta. 
Adaptado, o jogador só encontrou dificuldades em Salvador com o calor. Para superar isso, Elias já tem a receita. “Tive problemas com o calor no início. Sabemos que vai ser difícil, mas tem que ter muita raça”, diz.

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