Economia está mais impulsionada por emergentes, disse diretora do FMI.
Ela citou 'diferentes valores e princípios' e até a força das redes sociais.
A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, chamou nesta quarta-feira (23), em discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, atenção para a nova economia global que está sendo moldada. De acordo com ela, essa nova economia será geograficamente diferente, mais impulsionada pela dinâmica dos mercados emergentes e países em desenvolvimento.
Lagarde ressaltou que a nova economia global segue marcada por novas circunstâncias e modos de pensar, moldada “por diferentes valores e princípios”.
Como exemplo, ela dedicou seu discurso à ativista paquistanesa Malala Yousafzai, reconhecida internacionalmente por sua luta pela educação de mulheres paquistanesas e que foi atacada com um tiro na cabeça em Mingora, em outubro, em um ataque atribuído ao Talibã. A militante se recupera hoje na Inglaterra.
A diretora do FMI chamou atenção aos líderes globais sobre um novo mundo de desafios e "dinamismo resiliente". “Acredito que, se continuarmos a agir, 2013 será um ano marcante em termos de finalmente ir além da crise”, disse. “A questão principal é como podemos estar certos que todas as regiões crescerem fortemente, convergirem rapidamente e terem sucesso no cumprimento da aspiração de seu povo?”
Para responder a essa questão, a diretora do FMI citou fatora como a demanda crescente por capacitação individual, incluindo as mulheres, e um crescente sentimento de uma única comunidade global; uma redistribuição de poder político e econômico em todo o mundo; a crescente vulnerabilidade dos recursos naturais, entre outros.
“Em 2025, por exemplo, dois terços da população mundial viverão na Ásia. Isto pode conduzirgtanto para uma maior coopration ou para uma maior tensão e competição”, avaliou.
Lagarde citou, ainda, um mundo mais interconectado do que nunca. “Considerem a esclada, o Facebook e o Twitter têm cerca de 1 bilhão e 500 milhões de usuários, respectivamente. Se fossem países, seriam a terceira e a quarta maiores nações no mundo”, diz.
Para ela, essas mudanças levam todos a ter uma melhor compreensão “de que
uma distribuição mais equitativa da renda permite mais estabilidade econômica, crescimento econômico sustentável e sociedades mais saudáveis”.
Lagarde disse que precisamos hoje de um “momento novo na história”, que engloba valores de uma nova era, com mais inclusão e solidariedade entre as nações, mais inclusão e solidariedade entre as pessoas e mais responsabilidade dos responsáveis pela economia global.
Antes de Lagarde, o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, também discursou no evento. Ele chamou a atenção para a importância de ações coordenadas na Zona do Euro para que os países saíam da crise que assola a região.
"A crise tem um componente sistêmico", disse, citando que foi um resultado da falta de habilidade da região de resolver seus problemas comuns. "É uma luta intelectual para convencer os colegas que temos que fazer muito trabalho. (...) A Itália está fazendo [reformas] de forma desesperada", disse Monti. Ele afirmou que cada pais tem que fazer sua lição de casa.
Fontes:
G1 , Noticia principal e http://www.nosdiasdenoe.tk
Ela citou 'diferentes valores e princípios' e até a força das redes sociais.
A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, chamou nesta quarta-feira (23), em discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, atenção para a nova economia global que está sendo moldada. De acordo com ela, essa nova economia será geograficamente diferente, mais impulsionada pela dinâmica dos mercados emergentes e países em desenvolvimento.
Lagarde ressaltou que a nova economia global segue marcada por novas circunstâncias e modos de pensar, moldada “por diferentes valores e princípios”.
Como exemplo, ela dedicou seu discurso à ativista paquistanesa Malala Yousafzai, reconhecida internacionalmente por sua luta pela educação de mulheres paquistanesas e que foi atacada com um tiro na cabeça em Mingora, em outubro, em um ataque atribuído ao Talibã. A militante se recupera hoje na Inglaterra.
A diretora do FMI chamou atenção aos líderes globais sobre um novo mundo de desafios e "dinamismo resiliente". “Acredito que, se continuarmos a agir, 2013 será um ano marcante em termos de finalmente ir além da crise”, disse. “A questão principal é como podemos estar certos que todas as regiões crescerem fortemente, convergirem rapidamente e terem sucesso no cumprimento da aspiração de seu povo?”
Para responder a essa questão, a diretora do FMI citou fatora como a demanda crescente por capacitação individual, incluindo as mulheres, e um crescente sentimento de uma única comunidade global; uma redistribuição de poder político e econômico em todo o mundo; a crescente vulnerabilidade dos recursos naturais, entre outros.
“Em 2025, por exemplo, dois terços da população mundial viverão na Ásia. Isto pode conduzirgtanto para uma maior coopration ou para uma maior tensão e competição”, avaliou.
Lagarde citou, ainda, um mundo mais interconectado do que nunca. “Considerem a esclada, o Facebook e o Twitter têm cerca de 1 bilhão e 500 milhões de usuários, respectivamente. Se fossem países, seriam a terceira e a quarta maiores nações no mundo”, diz.
Para ela, essas mudanças levam todos a ter uma melhor compreensão “de que
uma distribuição mais equitativa da renda permite mais estabilidade econômica, crescimento econômico sustentável e sociedades mais saudáveis”.
Lagarde disse que precisamos hoje de um “momento novo na história”, que engloba valores de uma nova era, com mais inclusão e solidariedade entre as nações, mais inclusão e solidariedade entre as pessoas e mais responsabilidade dos responsáveis pela economia global.
Antes de Lagarde, o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, também discursou no evento. Ele chamou a atenção para a importância de ações coordenadas na Zona do Euro para que os países saíam da crise que assola a região.
"A crise tem um componente sistêmico", disse, citando que foi um resultado da falta de habilidade da região de resolver seus problemas comuns. "É uma luta intelectual para convencer os colegas que temos que fazer muito trabalho. (...) A Itália está fazendo [reformas] de forma desesperada", disse Monti. Ele afirmou que cada pais tem que fazer sua lição de casa.
Fontes:
G1 , Noticia principal e http://www.nosdiasdenoe.tk
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