Sexo tântrico estimula a busca do prazer máximo e duradouro


Tempo é condição indispensável para esse tipo de prática



Pode-se dizer que um misto de curiosidade e mistério envolve a prática do sexo tântrico. Quando se fala nele, especula-se sempre sobre as horas e horas que um casal passa transando sem atingir o clímax. Mas, o que está por trás desse modo de se relacionar sexualmente?

O tantra é um filosofia tribal que ensina a ter na experiência sexual um caminho para o despertar da Kundalini: a energia sagrada da vida. Segundo o terapeuta e escritor Otávio Leal, o sexo tântrico nada mais é do que um regresso às nossas origens. O especialista diz que algumas comunidades mantêm até hoje o hábito.

Uma condicionante do sexo tântrico é justamente o tempo. Ele não pode ser praticado com pressa. Nesse sentido, a relação da sociedade moderna com o relógio não favorece esse tipo de relação. Na correria do dia a dia, quem pode se dar ao luxo de passar uma tarde inteira concentrado em fazer e receber carícias?  
Posições e energia
Assim como outras teorias, o sexo tântrico também sugere algumas posições para uma prática ideal. Elas levam em consideração a localização dos chakras do homem em relação aos da mulher. Os chakras principais são sete pontos de energia dispostos ao longo da coluna vertebral. "Cada um possui características específicas e na relação sexual possuem uma função muito especial".

Para isto é importante que os parceiros estejam fisicamente conectados de modo a facilitar que esta corrente energética seja criada e circule pelo corpo de ambos de forma contínua e duradoura. Muito mais do que sugestões para uma boa transa, o sexo tântrico oferece conhecimento a respeito de si mesmo e do outro ao mesmo tempo que conduz homem e mulher para estarem tanto em si mesmos quanto no outro, proporcionando um prazer de qualidade capaz de trazer em seus benefícios uma sonhada paz de espírito. 

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