7 tradições da virada de ano mundo afora
10, 9, 8, 7, 6… a contagem para o próximo ano já começou e, se
você faz o tipo supersticioso, a gente já sabe: sua roupa de baixo
(branca, amarela, vermelha…) já está separada, os cachos de uvas
comprados, os foguetes a postos, o champanhe escolhido – tudo pronto
para pular três ondinhas na hora da virada e começar o ano com o pé
direito. O Brasil é um país repleto de tradições na hora das
comemorações de fim de ano, é verdade, mas se engana quem pensa que
estamos sozinhos nessa. Conheça 7 tradições da virada de ano mundo afora:
1. Panamá
O pessoal do Panamá gosta de brincar com fogo. É tradição da véspera de Ano Novo confeccionar muñecos,
bonecos de papel marchê, muitas vezes inspirados em figuras e
celebridades (não muito adorados), e queimá-los em fogueiras para dar
adeus a tudo aquilo que não querem para o ano que se inicia. E ninguém é
poupado: desde políticos como Fidel Castro até personagens de televisão
são usados como modelos.
2. Estônia
Tradicional prato com chucrute
Para garantir que o ano que se inicia será de abundância, os
estonianos mantém uma tradição saborosa: eles tentam fazer entre sete e
doze refeições durante o último dia do ano. Quem conseguir a façanha
garante um ano bastante farto. Mas ~nada de gula~: é costume deixar um
pouco de comida no prato para os espíritos e ancestrais que,
acredita-se, visitam a casa na data. Atualmente, a comida muitas vezes é
bem acompanhada pelo álcool. Imagine o tamanho da ressaca no outro dia.
3. Filipinas
[Foto: imogene]
Nas Filipinas, formas redondas simbolizam prosperidade. Por isso,
além de se vestirem com roupas de bolinhas e acessórios com esse
formato, os filipinos mantém outra tradição: no dia da virada, eles se
reúnem em volta de mesas com frutas e outros alimentos redondinhos. À
meia-noite, o ritual: comer exatamente doze frutas, para garantir boa
sorte. Por lá é costume também deixar muitas luzes acesas (para garantir
um ano novo iluminado) e fazer bastante barulho para espantar espíritos
ruins que pairam por aí.
4. Espanha
[Foto: Jacinta Lluch]
Foi na Espanha que surgiu o costume de comer uvas no momento da
virada. Mas, para os espanhóis, não vale só uma ou duas: a ideia é comer
uma dúzia delas. E, um detalhe: isso precisa ser feito de forma rápida,
acompanhando as doze badaladas do relógio e garantindo que cada uva
simbolize um mês de sorte no ano que se inicia. Os espanhóis também
costumam se reunir em praças para comerem juntos as frutas enquanto
passam ao redor de garrafas de espumante. Tin-tin!
5. China
Já se perguntou onde surgiu o costume de soltar fogos de artifício na
noite da virada? Na China a tradição tem explicação: eles são usados
não só para comemorar a chegada de um novo ano, mas também para afastar o
mal. Acredita-se que o grande felizardo da noite é a pessoa responsável
por soltar o primeiro dos fogos, o que garantiria um ano de muita
sorte. Além dos fogos, é costume entre os chineses fazer uma grande
faxina na casa nos dias que antecedem o dia da virada, para abrir espaço
para o novo, e decorar a casa com objetos vermelhos.
6. Finlândia
Na Finlândia, fazer previsões sobre o ano que se inicia é uma
tradição antiga. Por lá, no dia da virada, os finlandeses despejam
estanho fundido em um recipiente com água e, em seguida, interpretam o
significado do formato do metal. Um coração ou anel pode significar
casamento, um navio indica uma viagem, a forma de um porquinho pode ser
garantia de abundância de alimentos, e por aí vai. Praticamente um Teste
de Rorschach da adivinhação. Ninguém leva a sério demais a previsão
metálica, é verdade, mas vale a brincadeira.
7. Escócia
A data é a mesma, mas o nome é outro. Na Escócia, o réveillon chama
Hogmanay. E lá eles têm uma tradição: depois da meia noite, a primeira
pessoa a pisar (com o pé direito) na casa é responsável por trazer boa
fortuna. É costume que o responsável por esse importante passo leve um
presente para boa sorte (geralmente, um uísque). Além disso, eles também
têm mania de brincar com fogo: durante o festival realizado nas cidades
de Stonehaven e Comrie, os cidadãos desfilam enquanto balançam bastões
com bolas de fogo ao redor de suas cabeças. A brincadeira tem
explicação: as chamas representam o sol e são usadas para purificar o
ano que começa.
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