Bahia: onde estão os pavões da modernidade?

 

Ontem o Esporte Clube Bahia tornou a perder em sua casa, a Fonte Nova, em Salvador, dessa vez para o Atlético do Paraná, pelo placar de 2x1.
A torcida jogou a toalha. Nova derrota. Praticamente o fim do sonho de se manter na Primeira Divisão do claudicante campeonato brasileiro de futebol.
Em pouco mais de um ano, a atual diretoria do Bahia conseguiu devolver o clube à segunda divisão. Onde estão o presidente Fernando Schimidt, o sr. Reub Celestino, os blogueiros e toda a turma que dizia ser a renovação e a salvação administrativa para o time?
Conseguiram, repita-se, em pouco mais de um ano, envergonhar a maior torcida do norte-nordeste. Um erro após o outro. Pra que manter o Fazendão, se existe o CT em Dias D'ávila? Por que vender Talisca num momento em que o time estava em 4º lugar no campeonato? Por que tantas divisões internas?
Uma só resposta define tudo isso: um bando de gente vaidosa, que pouco entende de futebol, cuja única meta era afastar o ex-presidente Marcelo Guimarães Filho, jogando sobre ele todas as mazelas supostamente cometidas, esquecendo que foi o próprio Marcelo quem tirou o time da série B e recuperou a hegemonia estadual com o título de 2012, além de ter mantido o time por três temporadas seguidas na série A.
Esperamos que essa gente vaidosa, que essa politicada que invadiu o Bahia, o abandone de vez, permitindo que os que entendem de futebol possam salvar algo e tentar recuperar o Bahia, fazendo-o novamente grande, pois até isso eles tiraram. Em tempo algum o Bahia perdeu tantas partidas dentro de Salvador, nem na queda de 2003.
Ainda há muito a rolar. Fala-se em virada de mesa, caso os cariocas tenham dois times na série B (se o Vasco não subir e o Botafogo cair); fala-se em intervenção na CBF em razão da questão Portuguesa e a anulação do atual campeonato. Fala-se até em milagre, caso os concorrentes do Bahia percam seus jogos hoje.
Mas, a verdade é que o Bahia está de joelhos. E o campeonato nacional terá clubes como Joinville, Boa Esporte, Chapecoense, Figueirense e Ponte Preta que, sem menosprezo nenhum a qualquer deles, somados, não alcançam nem 10% do que o Bahia já representou para o futebol deste páis, seja com campeonatos nacionais ganhos, Libertadores disputadas, jogadores revelados para a seleção brasileira, enfim, um passado de glórias que, se depender dos atuais incompetentes dirigentes, será levada não para a série B, mas novamente para a série C.

Comentários

Postagens mais visitadas