SOMOS ALIMENTOS DE ALGO INVISÍVEL?

por J. Marins

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Existe uma escala muito bem elaborada de sucessão na linha evolutiva. Humanos alimentam-se dos animais e dos vegetais. Os animais, por sua vez, se alimentam de outros animais e dos vegetais. Os vegetais se alimentam dos minerais e mesmo de animais decompostos. Os minerais formam o substrato do planeta.

Na história humana, impérios e reinos surgiram e desapareceram. Estados e governos de toda espécie, em diferentes regiões do globo. Algo que se evidencia em todos eles seria a existência de crises políticas, econômicas e bélicas, que quase sempre redundaram em guerras.

O mundo sempre viveu em guerra.

A guerra entre os humanos sempre produziu milhares de vítimas.

Existe algo que se beneficia direta ou indiretamente de tudo isso? O que as guerras humanas têm a ver com o sistema evolutivo? Os humanos são alimentos de alguma outra forma, totalmente invisível ou desconhecida? Essa forma estaria paralela ou atuaria diretamente no homem, com capacidade de influenciar suas decisões, gerar e alterar o destino de povos inteiros? Com que finalidade? Para alimentar-se dos humanos?

Os humanos geram muitas formas de energias dentro do seu corpo e de sua mente. Energias sensoriais, energias físicas, energias psíquicas e mesmo energias emocionais. Amor, dor, alegria, ira, rancor, medo e tantas outras demonstrações de sentimentos são fontes de energias capazes de alimentar formas de vida invisíveis para nós?

Sendo assim, o destino humano é servir como alimento? Assim como os animais e os vegetais para nós? Se somos alimentos de algo ou para outras formas de vida, por que não o sentimos? Há como perceber isso? A morte seria a “passagem” para nossa transformação em alimento?

Creio que cada humano pode descobrir a verdade, e encontrar as respostas dentro de si mesmo para um fato absolutamente impossível de evitar. Temer pura e simplesmente a morte não é a solução. Não há como adiar esse encontro. Mas, sim, é possível encontrar mecanismos para compreender. Basta acreditar. Há dimensões invisíveis que interagem com a nossa. Uma vez acessando as mesmas, o humano compreenderá qual é o seu papel na escala e, ciente disso, como um ser inteligente, saberá como desvencilhar-se do desiderato, evoluindo para a consciência plena.